Ford conclui venda de fábrica em São Bernardo do Campo um ano após fechar unidade no ABC paulista


Em junho, Prefeitura de São Bernardo já havia anunciado a venda do espaço por R$ 550 milhões, mas empresas negaram na ocasião. Fábrica atuou por 52 anos na produção de veículos na cidade e foi vendida para a Construtora São José e FRAM Capital. Antiga fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, que encerrou as atividades em 30 de outubro de 2019
André Paixão/G1
A Ford informou neste sábado (31) que concluiu a venda da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, um ano após encerrar a produção de veículos naquela unidade.
Em nota, a companhia afirmou que, entre os potenciais compradores, priorizou durante a seleção os projetos que melhor atendessem as necessidades da região, comemorou a transação e agradeceu aos envolvidos no negócio.
“Estamos muito felizes em concluir essa transação com a Construtora São José e com a FRAM Capital, empresas conceituadas e com ampla experiência em seus segmentos de atuação, que contribuirão com a geração de empregos e o desenvolvimento de São Bernardo do Campo”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.
A Construtora São José é especializada em empreendimentos logísticos e a FRAM Capital é uma empresa com experiência em gestão de recursos.
A fábrica da Ford fechou há um ano, depois de 52 anos atuando na produção de veículos em São Bernardo do Campo.
Foto de arquivo tirada em 2016 mostrou carros novos da Ford estacionados em pátio da fábrica em São Bernardo do Campo
REUTERS/Paulo Whitaker
De acordo com a marca, a decisão era “um importante marco no retorno à lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul” e incluiu outras medidas, como uma aliança com a Volkswagen para desenvolvimento de veículos em conjunto.
Na ocasião, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), disse ter ficado surpreso com o anúncio, e qualificou a medida como “covarde”.
A fábrica da Ford empregava 2.350 funcionários e, desses, apenas mil, que são da área administrativa, foram mantidos. A montadora tem outras duas unidades no país: a de Camaçari, na Bahia, e a de Taubaté, no interior de São Paulo. Há ainda um campo de provas em Tatuí, também no estado paulista, onde carros são testados.
A Prefeitura de São Bernardo do Campo fez um acordo com a General Motors, dona da Chevrolet, para contratação prioritária dos funcionários dispensados pela Ford.
Ford encerra produção na fábrica de São Bernardo do Campo
Histórico da negociação
Antes de fechar a fábrica em outubro de 2019, a Ford há havia anunciado, meses antes, que tomaria esta medida.
O governo do estado e a Prefeitura de São Bernardo tentaram ajudar na venda, pois, além do desemprego, as estimativas eram de que a arrecadação do município reduzira em R$ 18,5 milhões por ano.
No ano passado, o Grupo Caoa demonstrou interesse, mas decidiu investir na implantação de uma nova fábrica de automóveis no estado.
Em junho deste ano, a Prefeitura de São Bernardo chegou a anunciar que fábrica já havia sido vendida por R$ 550 milhões nesta para a Construtora São José, que negou na ocasião e mas se posicionou como potencial compradora.
Produção do Ford Corcel em São Bernardo do Campo, em 1971
Divulgação
Antigo berço de Willys
A unidade do ABC era uma das fábricas de veículos mais antigas do Brasil.
Antes de ficar nas mãos da Ford por mais de cino décadas, ela foi idealizada e construída pela extinta Willys-Overland do Brasil. A inauguração foi em 1954, com a produção do Jeep Willys.
Em 1967, a Ford comprou a Willys, e assumiu a fábrica de São Bernardo. Além da unidade, a empresa do oval azul terminou o desenvolvimento do Corcel, o primeiro Ford a ser produzido ali, no ano seguinte.
Depois dele, vieram diversos outros modelos conhecidos, como Ka, Escort, Maverick, Del Rey, Verona e Pampa, todos montados no espaço, que fica separado por uma cerca de outra fabricante, a Mercedes-Benz.
Em 2001, a Ford inaugurou a fábrica de Camaçari, transferindo quase toda a produção de automóveis para o local. Em contrapartida, São Bernardo recebeu a linha de caminhões, vinda da extinta unidade do Ipiranga, na capital paulista.
Em 2011, G1 mostrou como nasce um carro dentro na fábrica de São Bernardo.
G1 mostra como nasce um carro
Vídeos: Tudo sobre São Paulo e Região Metropolitana

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Programa de Demissão Voluntária da GM tem adesão de 60 funcionários em São José, diz sindicato


Benefícios para quem aderiu ao PDV vão de salários adicionais até um carro, dependendo do tempo de fábrica. Fábrica da GM em São José dos Campos
Camilla Motta/ G1
O Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela General Motors em São José dos Campos (SP) teve a adesão de 60 funcionários. A informação é do Sindicato dos Metalúrgicos.
O PDV foi aberto no dia 16 de outubro e encerrado nesta segunda-feira (26). Foi o segundo pacote de demissões da empresa, que em setembro fez desligamentos na planta em São José – o programa anterior teve adesão de 235 trabalhadores, segundo a entidade. A GM não divulgou meta para os PDV’s.
O conjunto de ofertas feito pela montadora foi de salários adicionais, extensão do convênio médico e até um carro, dependendo do tempo de casa do funcionário que aderisse.
A empresa foi procurada pelo G1, mas não retornou até a publicação da reportagem.
Veja abaixo a tabela oferecida no PDV:
1 a 3 anos de fábrica: sem benefícios.
4 a 10 anos: 3,5 salários + 12 meses de convênio médico.
11 a 13 anos: 4 salários + um carro Onix Joy Black + 18 meses de convênio médico.
14 a 16 anos: 4,5 salários + um carro Onix Joy Black + 18 meses de convênio médico.
17 a 19 anos: 5 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico.
20 a 22 anos: 5,5 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico.
23 a 25 anos: 6 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico.
Acima de 26 anos: 7 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico
Layoff
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, entre os dias 19 e esta segunda-feira (26), 246 funcionários que estavam em layoff (suspensão dos contratos de trabalho), retornaram ao trabalho. Eles estavam afastados desde março. Segundo a entidade, ainda há 800 trabalhadores em regime de layoff.
A fábrica da GM em São José dos Campos produz os modelos S10 e Trailblazer e, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, tem cerca de 3.600 trabalhadores.
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região

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Reveja seus conceitos sobre um sedan: prepare-se para conhecer o Novo Nissan Versa


A Nissan lançará no dia 28 de outubro o novo modelo, que chega com um design mais robusto, muito mais conforto, moderno e repleto de novidades em seu pacote de benefícios. Reveja seus conceitos sobre um sedan: prepare-se para conhecer o Novo Nissan Versa
Divulgação
“Os conceitos estabelecidos ficarão para trás”. “Desafiamos os seus conceitos”. “Você vai se render para o extraordinário”. Com frases como essa, a Nissan Brasil movimentou as redes sociais nos últimos dias e despertou a curiosidade entre os usuários da internet: o que vem por aí?
A resposta chegará às 17h30min de 28 de outubro em uma LIVE no canal da Nissan Brasil no Youtube. O evento marcará o lançamento do Novo Nissan Versa, que promete provocar uma grande transformação na categoria dos sedans.
Para dar esse novo passo na evolução da tecnologia, o projeto começou ouvindo quem mais conhece o Versa: os consumidores. A partir dessas avaliações, os engenheiros da marca receberam a missão de fazer uma reformulação total no veículo. A intenção é mudar os conceitos sobre um sedan.
O que se pode esperar, então, do Novo Nissan Versa? Mesmo antes do lançamento, já dá para saber uma série de detalhes. Os pilares que tornam a Nissan reconhecida por sua excelência vão estar presentes no novo modelo. A começar pela tecnologia japonesa de ponta. Assim como todos os outros veículos da marca, o Novo Nissan Versa conta com itens tecnológicos que tornam o dia a dia muito mais prático e seguro.
Também estão presentes neste lançamento o conforto e a comodidade que fazem das viagens em um Nissan uma experiência prazerosa. Sem falar no visual inconfundível, responsável por destacar os veículos da montadora.
Supere expectativas
Mas o Novo Nissan Versa vai além. Os consumidores pediram, e o novo modelo ficou muito mais moderno. Ele é um marco entre os sedans porque, com sua tecnologia japonesa, conta com o melhor pacote de benefícios, itens de série e features exclusivos da categoria. Ou seja: o motorista e os passageiros terão ainda mais segurança e conforto em suas viagens, em um veículo com incrível desempenho e com design robusto.
Ficou cheio de expectativas? Prepare-se: todas elas serão superadas. Acompanhe o lançamento online do Novo Versa no canal da Nissan Brasil no Youtube, às 17h30min do dia 28 de outubro, e esteja pronto para rever todos os seus conceitos sobre um sedan.
Quer saber mais? Acesse!

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Bolsonaro sanciona lei que altera regras do Código de Trânsito

Texto aumenta número de pontos da CNH para alguns motoristas e estende validade do documento. Bolsonaro vetou restrições à circulação de motos; texto final não foi divulgado. O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (13), com vetos, a lei que faz mudanças no Código de Trânsito Brasileiro, informou a Secretaria-Geral da Presidência. Entre outras alterações, o texto amplia a validade e o número de pontos da carteira de habilitação (veja detalhes abaixo).
Até a publicação desta reportagem, o texto ainda não tinha sido publicado no “Diário Oficial da União”, e o governo ainda não tinha divulgado a lista de vetos. Os trechos retirados por Bolsonaro serão reanalisados pelo Congresso Nacional, que pode restaurar as medidas ou derrubá-las em definitivo.
A Câmara aprovou a versão final do projeto no último dia 22, e Bolsonaro tinha até dia 14 para concluir a análise. As novas regras entrarão em vigor 180 dias após a publicação da lei.
Em uma transmissão em rede social, Bolsonaro comentou a versão da lei que foi aprovada no Congresso e antecipou veto às regras que restringiam a circulação de motociclistas.
“Está no projeto, nós vetamos, que o motociclista apenas pudesse ultrapassar com filas, carros parados e baixa velocidade. Nós vetamos isso. Continua valendo uma velocidade maior para o motociclista poder seguir destino”, declarou.
“Algumas coisas foram alteradas [no Congresso]. Não era aquilo que nós queríamos, mas houve algum avanço. Com toda a certeza, ano que vem a gente pode apresentar um novo projeto buscando corrigir mais alguma coisa. A intenção nossa é facilitar a vida do motorista”, disse.
O texto foi enviado ao Congresso Nacional pelo governo Jair Bolsonaro, mas sofreu mudanças durante a tramitação. O presidente queria, por exemplo, mudar as regras para transporte de crianças em cadeirinhas – o trecho foi retirado pelos parlamentares.
Senadores e deputados aprovam mudanças no Código de Trânsito
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CNH, cadeirinha, farol: veja mudanças aprovadas e que vão à sanção de Bolsonaro
O que o Congresso aprovou
Entre as mudanças aprovadas no Congresso estão:
aumento do número de pontos para suspensão, em razão de multas, da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
obrigatoriedade do uso de cadeirinha para o transporte de crianças de até 10 anos que ainda não atingiram 1,45 metro;
Uma das principais mudanças feitas no Congresso prevê que em casos de lesão corporal e homicídio causados por motorista embriagado, mesmo que sem intenção, a pena de reclusão não pode ser substituída por outra mais branda, que restringe direitos.
Atualmente, a legislação diz que a prisão pode ser substituída por penas restritivas de direitos se o crime for culposo (sem intenção).
Desta forma, se um motorista embriagado ou sob efeito de drogas pratica lesão corporal e até homicídio, sua condenação pode ser convertida em uma pena alternativa.
Pontos da proposta original enviada pelo governo, como a retirada da multa para quem transportar criança sem a cadeirinha, nem chegaram a ser aprovados por deputados e senadores.
O projeto foi tratado como prioridade pelo governo. Em junho do ano passado, o próprio presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente à Câmara para entregar o texto.
Projeto passou pela Câmara em junho, mas voltou após mudanças feitas pelo Senado; veja pontos
Validade da CNH
O projeto amplia o prazo para a renovação da renovação da CNH e dos exames de aptidão física e mental, de acordo com as seguintes situações:
10 anos para condutores com menos de 50 anos;
5 anos para condutores com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos;
3 anos para condutores com 70 anos ou mais.
O texto prevê, ainda, que, em caso de indícios de deficiência física ou mental ou de progressividade de doença que diminua a capacidade de condução, o perito examinador pode diminuir os prazos para a renovação da carteira.
Atualmente, o Código de Trânsito prevê a renovação a cada cinco anos para a maioria dos motoristas e a cada três anos para condutores com mais de 65 anos.
Já o texto enviado pelo governo previa a renovação dos exames a cada 10 anos e, para pessoas acima de 65 anos, a cada cinco anos.
Exame de aptidão
O texto determina, ainda, que os exames de aptidão física e mental sejam realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores, com a titulação de especialista em medicina do tráfego ou em psicologia de trânsito, respectivamente. A legislação atual não deixa explícita essa exigência, e os requisitos constam apenas em resoluções do Contran.
Pela proposta, os exames devem ser avaliados “objetivamente” pelos examinados, o que subsidiará a fiscalização sobre o profissional credenciado feita pelos órgãos de trânsito em colaboração com os conselhos profissionais.
Pontuação da CNH
O projeto também prevê limites diferentes de pontuação na carteira de motorista, antes da suspensão, no prazo de 12 meses:
40 pontos para quem não tiver infração gravíssima;
30 pontos para quem possuir uma gravíssima;
20 pontos para quem tiver duas ou mais infrações do tipo.
Os motoristas profissionais terão 40 pontos de teto, independentemente das infrações cometidas. Esses condutores podem participar de curso preventivo de reciclagem quando atingirem 30 pontos. A legislação atual prevê a suspensão da carteira sempre que o infrator atingir 20 pontos.
O projeto original do governo previa uma ampliação geral, de 40 pontos para todos os motoristas, independentemente da vinculação por infração criada pelo relator.
Avaliação psicológica
O relator incluiu, também, a exigência de avaliação psicológica quando o condutor:
se envolver em acidente grave para o qual tenha contribuído;
ser condenado judicialmente por delito de trânsito;
estiver colocando em risco a segurança do trânsito, por decisão da autoridade de trânsito.
Cadeirinha
O projeto aprovado determina também a obrigatoriedade do uso da cadeirinha para crianças de até 10 anos que ainda não atingiram 1,45 m de altura. A cadeirinha deve se adequar à idade, peso e altura da criança.
Pelo texto, o descumprimento desta regra ocasionará uma multa correspondente a uma infração gravíssima.
A proposta original do governo previa que a punição para o descumprimento fosse apenas uma advertência por escrito, sem a multa. Pela proposta do Executivo, endurecida pelo relator, a cadeirinha seria necessária para crianças de até 7 anos e meio.
Exames toxicológicos
Sobre a renovação da carteira de habilitação, o texto também mantém a obrigatoriedade de exames toxicológicos para motoristas das categorias C, D e E.
O fim da obrigatoriedade do exame era um dos pontos polêmicos do texto e foi alvo de críticas de parlamentares e entidades ligadas ao setor.
Segundo a proposta, quem tem idade inferior a 70 anos também terá que se submeter ao exame a cada dois anos e meio, independentemente da validade da CNH. Objetivo é impedir que eventual mudança do prazo da carteira implique em alteração na periodicidade do exame.
Recall
O projeto torna o recall das concessionárias – convocação de proprietários para reparar defeitos constatados nos veículos – uma condição para o licenciamento anual do veículo a partir do segundo ano após o chamamento.
Segundo o relator, são frequentes os casos de descumprimento do procedimento, colocando em risco a segurança dos condutores desses veículos e de outras pessoas.
Cadastro positivo
A proposta cria o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), em que serão cadastrados os condutores que não tenham cometido infração de trânsito sujeita a pontuação nos últimos 12 meses.
O cadastro positivo vai possibilitar que estados e municípios concedam benefícios fiscais e tarifários aos condutores cadastrados.
Inicialmente, o relatório previa que, na Semana Nacional de Trânsito, comemorada em setembro, haveria um sorteio no valor de 1% do montante arrecadado com as multas para premiar os motoristas do cadastro. Contudo, o deputado Juscelino Filho retirou essa parte ao acolher uma emenda de plenário.
Escolas de trânsito
O projeto prevê a criação de “escolas públicas de trânsito” para crianças e adolescentes com aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito.
Consulta pública
As propostas de normas regulamentares a serem editadas pelo Contran deverão ser submetidas a consulta pública antes da entrada em vigor. O objetivo é dar mais transparência às decisões do conselho.
Multas administrativas
O parecer propõe a isenção de pontos na carteira de motorista em algumas situações de infrações de natureza administrativa, por exemplo:
conduzir veículo com a cor ou característica alterada;
conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório;
portar no veículo placas em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo Contran;
deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor.
Penalidade de advertência
O texto define, ainda, que para infrações leves ou médias deve ser imposta a penalidade de advertência por escrito, em vez de multa, se infrator não tiver cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.
Atualmente, a legislação já permite essa possibilidade se a autoridade de trânsito “entender esta providência como mais educativa” e desde que o motorista não tenha cometido a mesma infração nos últimos 12 meses.
Faróis
O texto determina a obrigatoriedade de manter os faróis acesos durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração, e à noite.
O Senado fez uma alteração, mantida na Câmara, para restringir a obrigatoriedade do uso de faróis baixos durante o dia em rodovias de pista simples apenas àquelas situadas fora dos perímetros urbanos.
Ao acolher essa mudança, Juscelino Filho diz que o uso de faróis nas cidades “poderia ter efeito contrário, ao equiparar todos os demais veículos aos ônibus e às motos, que hoje já são obrigados a transitar com farol acesso, para serem diferenciados e melhor percebidos no trânsito urbano.”
Outros pontos
Veja outros pontos do projeto:
Reprovação de exame: o projeto revoga dispositivo que determinava que o exame escrito sobre legislação de trânsito ou de direção veicular só poderia ser refeito 15 dias depois da divulgação do resultado, em caso de reprovação;
Capacete sem viseira: a proposta altera trecho do Código de Trânsito que trata da obrigatoriedade do uso do capacete, retirando a menção sobre a viseira – o que, atualmente, é considerado infração gravíssima. O não uso viseira no capacete ou dos óculos de proteção ganhou um artigo separado na lei, tornando-se infração média;
Aulas à noite: o projeto também retira a obrigatoriedade de que parte das aulas de direção sejam feitas à noite;
Policiais legislativos: o texto prevê que os policiais legislativos da Câmara dos Deputados e do Senado, mediante convênio com o órgão ou entidade de trânsito local, poderão autuar os motoristas em caso de infração cometida nas adjacências do Congresso Nacional quando estiverem comprometendo os serviços ou colocando em risco a segurança das pessoas ou o patrimônio do Legislativo. Os autos de infração serão encaminhados ao órgão competente.
VÍDEOS: as notícias mais assistidas do G1

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Acidentes em estradas federais deixam 75 mortos no feriado de Nossa Senhora Aparecida


Segundo Polícia Rodoviária Federal, foram registrados 973 acidentes e 1.165 pessoas ficaram feridas. Patrulheiros fizeram mais de 6 mil testes do bafômetro e 783 motoristas foram flagrados sob efeito de álcool. PRF divulga balanço de operação nas estradas do Sul do RJ
Polícia Rodoviária Federal
Durante o feriadão de Nossa Senhora Aparecida, de 9 a 12 de outubro, 75 pessoas morreram em acidentes nas estradas federais que cortam o país. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados 973 acidentes.
“Os acidentes foram motivados por diversos fatores, especialmente os relacionados ao comportamento do condutor”, disse a PRF.
O balanço da PRF, divulgado durante a tarde desta segunda-feira (13), mostra que 248 desses acidentes foram classificados como graves. O levantamento aponta ainda que 1.165 pessoas ficaram feridas.
A PRF fiscalizou 135,9 mil veículos e fez 6,2 mil testes do bafômetro. Ao todo, 783 motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool.
De acordo com a corporação, não é possível estabelecer uma comparação com o mesmo período de 2019, já que o feriado passado caiu em um sábado.
Álcool ao volante no feriadão
Outras infrações
Durante a operação, a Polícia Rodoviária Federal autuou motoristas e motociclistas por outras infrações. Entre elas:
4,8 mil atuações por não uso do cinto de segurança, de motoristas ou passageiros
1 mil pessoas, entre condutores e garupas de motocicletas, sem capacete.
6 mil ultrapassagens proibidas
268 motoristas flagrados ao usar o celular enquanto dirigiam
No Distrito Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 39 acidentes em rodovias que cortam a capital. Ao todo, 44 pessoas ficaram feridas e duas morreram.
Feriado de N. Senhora Aparecida termina com 39 acidentes no DF, diz PRF
Criminalidade
PRF prende seis condutores embriagados durante o feriadão
Além das ações preventivas de segurança, 537 pessoas foram detidas pela Polícia Rodoviária Federal, entre 9 e 12 de outubro. Segundo a corporação, “por diversos crimes”, entre eles, 112 por crimes de trânsito.
“Durante o feriadão, foram recuperados 92 veículos e apreendidas 1,5 tonelada de maconha e 64 kg de cocaína”, disse a PRF.
VÍDEOS: mais vistos do G1 Carros
Leia outras notícias da região no G1 DF.

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GM anuncia novo PDV e retorno de segundo turno da S10 em São José


Informação é do Sindicato dos Metalúrgicos. Pacote de demissão é o segundo aberto este ano, depois da adesão de mais de 200 funcionários ao último PDV, em setembro. GM anuncia novo PDV na planta de São José dos Campos
Camilla Motta/ G1
A General Motors, de São José dos Campos, vai abrir um novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) para todos os setores da planta. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos nesta terça-feira (6). Além do PDV, a empresa anunciou a retomada do segundo turno da produção da S10, que estava com os funcionários em layoff.
Este é o segundo pacote de demissões da empresa, que em setembro fez desligamentos na planta em São José. De acordo com a entidade, o pacote desta vez se estende para todos os setores da fábrica e tem como benefícios salários adicionais, extensão do convênio médico e um carro. Os valores variam de acordo com o tempo de trabalho na empresa (veja a tabela abaixo).
A medida foi adotada pela empresa, segundo o sindicato, como forma de readequação da produção. No fim de setembro, mais de 200 funcionários aderiram ao plano de demissão.
O sindicato não informou qual a meta de adesão da empresa. O PDV vai ficar aberto de 16 a 26 de outubro.
Veja abaixo a tabela oferecida no PDV:
1 a 3 anos de fábrica: sem benefícios;
4 a 10 anos: 3,5 salários + 12 meses de convênio médico;
11 a 13 anos: 4 salários + um carro Onix Joy Black + 18 meses de convênio médico;
14 a 16 anos: 4,5 salários + um carro Onix Joy Black + 18 meses de convênio médico;
17 a 19 anos: 5 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico;
20 a 22 anos: 5,5 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico;
23 a 25 anos: 6 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico;
Acima de 26 anos: 7 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico.
Layoff
A empresa estava mantendo cerca de 300 funcionários em layoff (suspensão dos contratos de trabalho) na planta, com a suspensão do segundo turno da produção da S10. De acordo com o sindicato, em reunião com a entidade a GM decidiu pela retomada da produção.
A empresa está com trabalhadores em layoff desde abril. A medida vem sendo estendida e, segundo acordo feito com os funcionários, poderia ser prorrogado até abril de 2021.
Os trabalhadores devem voltar ao trabalho ainda nesta semana, segundo o sindicato. A reportagem do G1 procurou a empresa e aguardava o retorno até a publicação.
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

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